A importância da Avaliação Psicológica em Processos Seletivos

As empresas no Brasil estão acordando para seu verdadeiro ativo, AS PESSOAS. O número de instituições que vem percebendo que formar uma boa equipe, com profissionais de qualidade, profissionais comprometidos e principalmente profissionais que tenham o perfil da empresa é a única garantia que estas terão sobre o desempenho do funcionário e seu envolvimento com as questões institucionais. 

Daí surge um problema muito grande, que é o custo operacional de se ter um profissional da psicologia em seu staff. As demandas por avaliações psicológicas nem sempre são tão frequentes e raríssimas vezes justificam, ao olhar dos administradores, o fato de ter este profissional em sua equipe. A partir disso surgem inúmeras invenções que tentam resolver a lacuna: aparecem empresas que oferecem "softwares milagrosos" que se julgam capazes de substituir a avaliação do profissional, surgem "técnicas" avançadas de entrevista que objetivam superar a necessidade da avaliação e prometem identificar perfis e competências, será???? Ou ainda, muitas empresas acabam optando por não usar a etapa em seu processo seletivo, o que é uma economia "porca" pois estão abrindo mão efetivamente de usar uma ferramente importantíssima neste processo. Solução? Sim, claro, sempre tem. 

Vem surgindo com grande força no mercado de Recursos Humanos e Psicologia as consultorias de avaliação psicológica. Por um custo bem abaixo daquele comparado a necessidade de contratação do profissional psicólogo, com a mesma efetividade e resolutividade que o profissional apresentaria e ainda com um bônus, por ser consultoria não há nenhum tipo de envolvimento com questões e políticas da empresa, o que torna as avaliações ainda mais efetivas. Mas cuidado, muito cuidado com a escolha de seu consultor, verifique quem são os profissionais da psicologia que fazem parte do staff da consultoria, se estes tem verdadeiramente uma habilitação para tal, verifique se a mesma utiliza-se de testes validados pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), pois do contrário será mais uma saída "milagrosa" e seu dinheiro terá ido ralo abaixo. 

Um abraço a todos e espero poder ter contribuído para o esclarecimento do tema e ajudado de forma indireta no sucesso de sua organização.

Brasil: estudar ou não estudar?

Estudar ou não estudar, eis a questão... Atualmente essa é uma das grandes dúvidas que pairam sobre a cabeça de muitos brasileiros. Qual a importância que o estudo tem pra mim? Onde ele pode me levar? A que custo? São perguntas extremamente pertinentes no cenário atual. Muitas pessoas não sabem de fato a importância do estudar, a importância da qualificação. Outro dia, em uma discussão dessas inúteis que travamos pela simples ideologia, um ex-colega de trabalho queria me convencer que "instrutores" (normalmente graduados e só!) são mais adequados para trabalharem com programas de formação inicial do que professores (normalmente especialistas, mestres ou doutores). O argumento, simples: "- Não preciso de gente muito qualificada para trabalhar com este tipo de aluno, o pouco já resolve para o que eu quero". A lógica é até interessante, mas de um extremo mau gosto e com uma fundamentação pedagógica das mais rasas possíveis. Ora bolas, porque oferecer muito, seu eu posso oferecer, pouco, certo? Exatamente isso. E assim por diante, vamos levando a educação neste país, como se fosse um produto e que qualquer "Zé das couves" seja capacitado para tal. Logo, deixo uma sugestão, por que não fechamos todas as escolas logo de uma vez? Para que formar pessoas críticas, com comportamentos inquietantes, se o mesmo não precisa usar o que aprende. Em muitos caso, não só não precisa, como não quer, não lhe é permitido e assim vamos indo. Mas ainda assim volto a questão inicial, então para que estudar? Vou me render? Não, nunca! Estudar porque ainda me resta a esperança que existam empresas em algum lugar que prezam pela qualificação, empresas que permitem a discussão madura, empresas que valorizam o conhecimento, empresas que seus gestores são mais qualificados que seus subordinados (essa é difícil, né....rsrsrs), empresas que simplesmente são empresas e pensam como tal, não como certas coisas travestidas por aí.

Ética e mundo do trabalho: Pra que????


Quanto mais tempo vivemos dentro do ambiente corporativo maior é a certeza que algumas empresas não querem crescer. Digo crescer, como sinônimo do “ser gente”, “ser ético”, “ser correto”, saber se comportar e agir de forma profissional. Outro dia tive a notícia que uma empresa de um reino tão tão tão distante resolveu promover adequações de seus funcionários em classes diferentes daquelas que eles estão alocados hoje. Até aí, pouca novidade, muitas empresas fazem readequações. Outras pessoas poderiam dizer, mas readequações que prejudiquem seus funcionários é novidade? Claro que não, muitas e muitas empresas fazem readequações para poder, segundo Marx extrair mais trabalho e aumentar seu lucro que já é exorbitante. Então onde ficaria a novidade? A novidade e o que me deixou boquiaberto se refere ao fato que estas adequações foram propostas sem o conhecimento dos seus funcionários, ou pelo menos de parte deles. Isso mesmo, pasmem, pensaram em uma readequação funcional sem o conhecimento dos funcionários. Resolveram promover uma mudança estrutural sem ao menos comunicar a base, ou seja quem sustenta o funcionamento da mesma. Se fosse há tempos atrás uma revolta teria me tomado e já teria erguido a bandeira da justiça sob a clava forte da ética e do profissionalismo. Hoje, simplesmente, não me surpreendi. Não sei se isso é bom ou ruim, o fato é que percebemos que algumas empresas de quinta (e neste caso me refiro a quinta categoria como sendo a égide do analfabetismo profissional, onde pessoas que nada querem se reúnem em torno de um “fazer nada”, sem qualquer compromisso com a competência e qualidade), continuam usando e abusando do seu trabalhador da pior forma possível e o enxergando como um recurso facilmente substituível. Não me causa estranheza, simplesmente uma profunda e grande pena destas pessoas que fazem parte deste reino tão tão tão distante, pois me resta a certeza que vão morrer ali.

O nascimento de uma empresa

Depois de alguns anos de estrada profissional, muitos cursos e bastante empenho, acredito que estamos preparados para encarar o mercado de trabalho de um forma profissional e com bastante qualidade. Para tal estamos na fase final de implementação de nossa empresa. Estamos nascendo e crescendo sob a aspiração de trabalhar a qualificação profissional de uma forma direta e com profissionais de formação específica. Em breve divulgaremos nosso website e contamos com a ajuda dos colegas e interessados na divulgação de nossos serviços. Abraços a todos

Grupo de Estudos em Psicologia Organizacional do Trabalho

A qualificação contínua é hoje, uma exigência do mercado de trabalho e uma realidade para àquele que pretende inserir-se ou manter-se em uma organização. A palavra do momento é empregabilidade. Pensando nesta exigência estamos retomando um projeto que busca oferecer capacitação, promover discussões acerca de temas atuais em psicologia organizacional e do trabalho e aprimorar conhecimentos que acabam não sendo contemplados pelas universidades.

Estamos com inscrições abertas para o Grupo de Estudos em Psicologia Organizacional do Trabalho (GEPOT). O trabalho será desenvolvido através de encontros mensais. Ele funcionará em dois modelos distintos:

Grupo Aberto - Noite: 1 encontro mensal das 19h às 21h. (TERÇAS-FEIRAS) - Grupo formado por profissionais independentes e de origens diversas. Necessário mínimo de 5 profissionais para funcionamento do mesmo.

Grupo Fechado - Noite: 1 encontro mensal das 19h às 21h. (QUINTAS-FEIRAS) - Grupo fechado composto por profissionais de uma mesma empresa. Caso se interesse você pode organizar um grupo de discussão "in company" para sua empresa e seus profissionais.

Previsão de Início

Grupo Aberto: 08 de novembro de 2011

Grupo Fechado: a definir de acordo com interesse de cada grupo.

Valor do Investimento: R$ 100,00 mensais por membro (Grupo Fechado) ou R$150,00 mensais por membro (Grupo Aberto)

Inscrições: Somente via internet. Solicite sua ficha de inscrição no e-mail: ajbernardo@hotmail.com 

Local do grupo: 300metros do metrô Sumaré (Clínica)

O aluno receberá CERTIFICADO pela participação.

Dúvidas ou maiores informações, favor entrar em contato pelo celular (11) 6648-3420 (claro) / 7024-2430 (tim) ou via e-mail: ajbernardo@hotmail.com

E agora, o RH tem dono????


Recentemente muitos psicólogos organizacionais e do trabalho vem encontrando problemas em sua atuação, pois estes têm sido alvos de uma investida do CRA (Conselho de Administração) que requer que a prática da gestão de pessoas seja de exercício exclusivo do administrador. Além de ser uma reserva de mercado sem tamanho é impensável que uma profissão possa exigir que ela apenas seja a responsável por este domínio. No mínimo nos encontramos na contramão da história, pois se falamos em transdisciplinaridade, em práticas intercontextuais ou qualquer outra relação entre saberes, esta exigência se mostra descabida.

Podemos ir mais longe ao pensarmos nas especificidades de cada campo de trabalho, se de fato o administrador é o profissional para aquela função que ele mostre isso no dia-a-dia, no exercício de sua função e não por força de lei. Apelar é no mínimo um reconhecimento de sua franca incapacidade perante outros profissionais. E se a moda pega, daqui a pouco os conselhos de administração vão querer fechar os cursos de tecnologia, porque afinal os próximos concorrentes, e digo FORTES CONCORRENTES são os técnologos que  estão vindo e certamente ocuparão com louvor as vagas que até então era ocupadas por administradores.

Abaixo segue a convocação que o CRP está fazendo para psicólogos acionados pelo CRA.

CHAMADO AOS PSICÓLOGOS ACIONADOS PELO CRA

O CFP convoca Psicólogos que encontraram dificuldades junto aos Conselhos de Administração. Psicólogos que atuam em RH vêm sofrendo ações judiciais por parte dos Conselhos de Administração.

Muitos psicólogos que atuam na área de Recursos Humanos têm sofrido Ações por parte dos Conselhos Federal (CFA) e Regionais de Administração (CRA), com base na exigência destes conselhos de que estas atividades de gestão sejam exercidas exclusivamente por administradores e de que as consultorias de RH tenham inscrição de pessoa jurídica necessariamente no CRA. O CFP, por meio de seus regionais, vem orientando a defesa por parte desses psicólogos autuados.

A fim de compreender melhor o caminho que estas ações vêm tomando e para reunir informações que forneçam subsídios para um posicionamento Oficial dos Conselhos de Psicologia, os CRPs de todos os estados estão fazendo uma pesquisa com os casos existentes.

Para tanto, todos os psicólogos inscritos nos seus respectivos CRPs que tiveram ou têm ações judiciais movidas pelo CRA em seu desfavor e aqueles que tenham movido ações em desfavor do CRA, estão convocados a enviar ao Conselho os resultados da discussão judicial de seu caso e cópias de documentos de ações judiciais pelo e-mail da Comissão de Orientação e Fiscalização - COF do seu respectivo CRP até o dia 28 de fevereiro de 2011.

Precisamos muito da ajuda de todos na urgente divulgação dessa chamada e no atendimento a ela, se for o caso. Para que possamos mudar algo é necessário o esforço conjunto de todos. Isto fortalecerá nossa área de atuação no país. Muitos profissionais que atuam em PO&T, e outros que atuam em O&T, têm preferido se submeter aos CRAs a lutar, por se sentirem sozinhos nesta empreitada. Contamos com o apoio de todos. Esperamos que Conselhos e entidades profissionais, além dos psicólogos, cujos membros também são afetados pelas ações dos CRAs, façam algo similar. É preciso incentivar os envolvidos em ações judiciais para se manifestarem.





Oportunidade de Qualificação para Jovens - Programa de Formação para o Trabalho

Excelente oportunidade de qualificação para jovens de 15 a 17 anos gratuitamente, isso mesmo, GRATUITAMENTE. O Sescoop/SP está com edital aberto para formação da III Turma de jovens no Programa de Formação para o Trabalho (PROFAT). O período de inscrição é de 08 de fevereiro a 10 de março de 2011. Os jovens aprovados no processo seletivo do PROFAT contarão com aulas diárias na parte da tarde com professores qualificados visando a preparação do mesmo para o o mercado de trabalho. Refletindo a visão da empresa, o programa de cunho social objetiva abrir as portas para o jovem que não possui experiência ou qualificação para inserir-se numa vaga de trabalho. O curso oferece um certificado ao seu término. Maiores informações diretamente no link a seguir do site do SESCOOP/SP

Profissionalismo, por favor!

Percebe-se nos dias de hoje que muitos gestores de grandes empresas esqueceram de profissionalizar-se. Isso mesmo, falta profissionalismo! Muitos destes gestores desqualificados, e aqui não entenda-se somente falta de estudo ou titulação, pois em muitos casos eles os tem, mas sim falta entendimento do que é de fato o gerenciamento de pessoas. Estes capatazes modernos se travestem de gerentes e usam de seu poder para adotar a política do medo e da ameaça em seu dia-a-dia. Esquecendo-se que a melhor forma de gerenciar pessoas é com elas e não contra elas. Perdem as empresas, perdem os funcionários e principalmente perde a ciência administrativa e psicológica, que vem tentando mostrar a melhor forma de se lidar com subordinados, que vem estudando e comprovando que a chibata não surte o efeito esperado, mas sim uma desmotivação e revolta no funcionário. Como estudioso e pesquisador da área espero que as empresas acordem e percebam que esses capatazes acabarão as levando ao fundo do poço e fazendo com que as mesmas tenham prejuízos em sua imagem e também em suas finanças. Acredito que quando essa segunda esfera for atingida talvez este assunto entre em pauta e possa-se discutir a importância do profissionalismo na gestão de pessoas.

E a psicologia esportiva?

Apesar de meu interesse pela psicologia organizacional e do trabalho, não posso esconder e não o pretendo fazer, tenho uma grande paixão que ocupa um bom espaço nos meus estudos e pesquisas, a psicologia do esporte. E desta minha quase segunda ocupação é que pretendo abrir minhas colocações e comentários. Começamos o ano de 2011 como terminamos o de 2010, com um tremendo desrespeito a psicologia esportiva e aos profissionais da área. Novamente a ciência se submete aos caprichos de pessoas sem formação e que mostram um total descuido com o aspecto psicológico. Fomos surpreendidos com o desligamento do psicólogo do Clube de Regatas do Flamengo, o profissional Paulo Ribeiro, um excelente e renomado profissional, com longa história dentro do clube e uma extensa carreira dentro da psicologia esportiva. O motivo, alegação de que precisavam de um profissional com maior adequação a proposta do clube. Será? Fica a pergunta e a indignação pelo desrespeito com nossa área e com nossos longos anos de estudos, afinal no Brasil quem estuda volta e meia precisa se submeter aos desmandos de menos qualificados academicamente...é uma pena de fato.

FMU destaca participação em Congresso

Nessa semana o site da FMU noticiou a minha participação no III Congresso de Psicologia da Zona da Mata e Vertentes, destacando assim a importância do docente envolver-se em eventos desta natureza dedicando-se a vida acadêmica e valorizando também o seu corpo docente.

Segue em link abaixo:

Docente da FMU é convidado para congresso de Psicologia