Estudar ou não estudar, eis a questão... Atualmente essa é uma das grandes dúvidas que pairam sobre a cabeça de muitos brasileiros. Qual a importância que o estudo tem pra mim? Onde ele pode me levar? A que custo? São perguntas extremamente pertinentes no cenário atual. Muitas pessoas não sabem de fato a importância do estudar, a importância da qualificação. Outro dia, em uma discussão dessas inúteis que travamos pela simples ideologia, um ex-colega de trabalho queria me convencer que "instrutores" (normalmente graduados e só!) são mais adequados para trabalharem com programas de formação inicial do que professores (normalmente especialistas, mestres ou doutores). O argumento, simples: "- Não preciso de gente muito qualificada para trabalhar com este tipo de aluno, o pouco já resolve para o que eu quero". A lógica é até interessante, mas de um extremo mau gosto e com uma fundamentação pedagógica das mais rasas possíveis. Ora bolas, porque oferecer muito, seu eu posso oferecer, pouco, certo? Exatamente isso. E assim por diante, vamos levando a educação neste país, como se fosse um produto e que qualquer "Zé das couves" seja capacitado para tal. Logo, deixo uma sugestão, por que não fechamos todas as escolas logo de uma vez? Para que formar pessoas críticas, com comportamentos inquietantes, se o mesmo não precisa usar o que aprende. Em muitos caso, não só não precisa, como não quer, não lhe é permitido e assim vamos indo. Mas ainda assim volto a questão inicial, então para que estudar? Vou me render? Não, nunca! Estudar porque ainda me resta a esperança que existam empresas em algum lugar que prezam pela qualificação, empresas que permitem a discussão madura, empresas que valorizam o conhecimento, empresas que seus gestores são mais qualificados que seus subordinados (essa é difícil, né....rsrsrs), empresas que simplesmente são empresas e pensam como tal, não como certas coisas travestidas por aí.